Bem-Aventurada Albertina Berkenbrock

 

Tópicos do Livro "Albertina Berkenbrock, do Nascimento a Beatificação"

 

Autor: Albi Israel da Silveira

Data do lançamento: 31 de agosto de 2008.

Projeto Gráfico e Execução: Faepesul

Gerente: Alexandre Martins da Silva

Jornalistas: Iberê de Aguiar borges e Carlos Agne.

Projeto Gráfico da capa e diagramação: Fábio Rogério Reinehr.

Apoio: Dom Jacinto Bergmann Bispo Diocesano de Tubarão.

 

Padre Sérgio Jeremias de Souza – Vice postulador para a causa de canonização da Bem Aventurada Albertina Berkenbrock.

Padre Realdo Antonio Sartor – Pároco de Imaruí

Dom Hilário Moser – Bispo Emérito de Tubarão

 

Fruto de uma pesquisa de muitos anos o livro resgata a história da vida da menina de São Luis localidade pertencente ao município de Imaruí, fazendo parte da paróquia de Vargem do Cedro.

 

Albertina Nasceu no dia 11 de Abril de 1919 e foi martirizada a 15 de junho de 1931 na localidade de São Luis.

 

     Segundo o autor conforme palavras proferidas por ocasião do lançamento do livro, a obra amplamente ilustrada com mais de 50 fotos inéditas e 70 fotos em seqüência da cerimônia de beatificação, é um verdadeiro documento histórico resgatando personagens, fatos e depoimentos que em mãos de autoridades credenciadas pela igreja, poderão até servir para instruir certas partes do processo de canonização da Bem Aventurada Albertina Berkenbrock, rumo a Santidade. E completa: “ Temos confiança, pelo espírito grandioso da Bem Aventurada Albertina, que em pouco tempo possamos aclamar o seu nome como sendo a primeira Santa genuinamente brasileira; a Santa da juventude do Brasil, para a alegria da família Berkenbrock, do município de Imaruí, da paróquia de Vargem do Cedro, da Diocese de Tubarão, dos catarinenses de um modo geral e do nosso país.”

 

Adquira essa obra na integra.

Fone: (48)3643-0302

Email: albiisrael@hotmail.com

Avenda nas paróquias da Diocese de Tubarão

Em Joinville: Paróquia Coração de Jesus – (47)30265245 – Paróquia Bom Jesus Aventureiro – (47) 34675302 – Livraria São Sebastião – (47) 34371829 – Livraria Arca da Aliança – (47) 34676523

Genealogia

     Albertina é descendente de imigrantes alemães, com destacada base religiosa católica. Maria Katharina Krämer era matriarca da família Berkenbrock no Brasil. Foram três filhos, todos naturais de Schoppingen, imediações de Münster, na Alemanha. Um deles, chamava-se Johann Hermann Berkenbrock. Do casamento dele com Elisabeth Schmöller, nasceram nove filhos, dentre eles, um que recebeu o nome de Henrique Berkenbrock (1890-1957). Este, casou-se com Josefina Böing (1893-1973).

     Desse casamento, nasceram nove filhos, dentre eles Albertina Berkenbrock (11/04/1919 -15/06/1931). Os dados genealógicos da família Berkenbrock foram fornecidos pelos genealogistas, Jaime Effting e José Raulino Jungcklaus.

Um Dia Especial 

 

     16 de agosto de 1928, um dia muito especial para aquela menina esguia de olhos azuis, cabelos loiros e compridos. Um sonho embalado por sua fé, tornava-se realidade.

     No auge de seus nove anos, o sim a Deus consagrado. Nesse dia, Albertina dirigiu agradecimentos especiais e sinceros ao seu professor de catequese, Hugo Berndt e ao Padre Khoecker. A Primeira Comunhão, um dia inesquecível para Albertina: “Quem comer desse pão e beber desse vinho, viverá eternamente”. Estava aberto oficialmente o caminho espiritual para que Albertina encontrasse, um dia, o Reino do Senhor.

 

A Fatalidade

 

     Um dia, tinha ela 12 anos, 2 meses e 4 dias de vida… 15 de junho de 1931. O pai chamou a menina e mandou que ela fosse à procura do boi “pintado”. Era o velho e dócil animal que puxava o arado na roça, já bastante acostumado com Albertina. Essa era uma tarefa corriqueira, diga-se a bem da verdade. Albertina apanhou uma varinha e tomou a direção do pasto.

 

     A dócil, pura e inocente Albertina apressou os passos e, quase correndo, desapareceu por entre as árvores, seguindo o rumo indicado. Encontrara afinal, a pista, e mostrava-se contente ante a perspectiva de poder conduzir o animal à mangueira, cumprindo assim, o pedido de seu pai. Nessa caminhada ela se afastou do povoado cerca de meio quilômetro, quando deparou-se casualmente com o oleiro Manoel Palhoça, empregado de seu pai, que realizava seu trabalho de costume. Num primeiro momento, não o reconheceu totalmente. Não era o mesmo homem que trabalhava para seu pai e tampouco aquele com quem conversara momentos atrás. Ao pressentir o perigo, gritou desesperadamente por socorro. O anjo e o monstro travaram uma luta, cujo final trágico mostrou a vitória perpetuada na sua memória de mártir… Uma verdadeira “SERVA DE DEUS”.

 

     Temendo que o alarido atraísse ao local lavradores da vizinhança, Palhoça ainda tentou amordaçá-la. Ela, porém, continuou a gritar. E se débeis e abafados eram seus gritos, agora, tenaz foi a resistência que ofereceu aos ímpetos brutais do homem, debatendo-se violentamente. Exasperado, Palhoça desembainhou o punhal que trazia à cintura e num golpe, degolou o pequeno anjo louro de São Luís. Daquele frágil corpo de criança prostrado no chão, o monstro viu então correr, o sangue derramado em holocausto, da inocência que não conseguira macular.

 

O Processo de Beatificação

 

     O processo de beatificação de Albertina Berkenbrock começou em 1951, quando do primeiro tribunal interrogativo realizado pela igreja católica. Relatos de testemunhas foram protocolados em Roma. Um segundo processo também juntou dados, mas foi deixado à margem das análises, com o tempo. Em 2000, a causa foi retomada. O terceiro tribunal teve início com a exumação. Relatos de graças e histórias, comprovadamente verdadeiras, foram levadas até Roma, onde ocorreram os estudos de todos os detalhes sobre os acontecimentos.

 

Albertina Berkenbrock foi declarada beata em Tubarão-SC